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Os três senadores de Mato Grosso – Wellington Fagundes (PL), Margareth Buzetti (PSD) e Jayme Campos (União Brasil) – assinaram o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O movimento, que ganha força entre parlamentares da direita, acusa o ministro de abuso de autoridade e afronta à Constituição.
Wellington Fagundes foi o primeiro a oficializar o apoio ao documento, no domingo (3). Em suas redes sociais, incentivou a população a cobrar os senadores: “Pressione, cobre do seu senador para assinar o impeachment. Fora Xandão!”, escreveu.
Na manhã desta terça-feira (5), Margareth Buzetti também assinou o pedido e afirmou que “ninguém está acima da lei, nem mesmo um ministro do STF. Paciência tem limite”. Já Jayme Campos aderiu no período da tarde, alegando agir de forma “consciente e responsável” diante do que classificou como “abuso de autoridade”.
Com as adesões de Mato Grosso, o pedido de impeachment conta com o apoio de 36 senadores. Para que seja protocolado, é necessário o aval de pelo menos 41 parlamentares. No entanto, mesmo com as assinaturas, cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), decidir se o pedido será ou não levado à pauta.
A ofensiva contra Moraes acontece após a decisão que determinou prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de envolvimento em tentativa de golpe de Estado. O caso gerou reação de parlamentares aliados, que apontam perseguição política e extrapolação das funções constitucionais por parte do ministro.
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