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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (17), o regime de urgência para o Projeto de Lei 2.162/2023, que trata da anistia aos envolvidos em manifestações ocorridas entre 30 de outubro de 2022 e a data de sanção da futura lei. Com a medida, o texto passa a tramitar de forma acelerada, indo diretamente ao Plenário, sem a necessidade de análise prévia pelas comissões temáticas.
Na bancada de Mato Grosso, a votação foi quase unânime: todos os deputados federais apoiaram o pedido de urgência, exceto Emanuelzinho (MDB), que se posicionou contra. Com isso, o parlamentar se isolou do restante da representação mato-grossense, que seguiu a maioria da Câmara.
O placar geral da votação foi de 311 votos favoráveis, 163 contrários e sete abstenções. O apoio expressivo mostra a força da articulação política em torno do tema, que tem sido defendido por partidos de oposição e centro-direita como uma forma de “pacificação” após os atos políticos de 2022.
Críticos, entretanto, afirmam que a proposta pode abrir espaço para impunidade e enfraquecer decisões já tomadas pela Justiça. No caso de Mato Grosso, a postura de Emanuelzinho gerou destaque justamente por destoar da maioria da bancada, que optou por acelerar a análise do projeto.
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