Após o final da partida pelas oitavas da Copa do Brasil, bombas e sinalizadores foram lançados em direção ao campo e santistas invadiram gramado para agredir jogadores

O Corinthians cobrou as autoridades por punições após a confusão no estádio da Vila Belmiro ao final da partida desta quarta (13), que eliminou o Santos da Copa do Brasil.

“Cobraremos as medidas e punições cabíveis para que cenas como estas não se repitam”, escreveu o clube, nas redes sociais.

Após o apito final, torcedores santistas passaram a atirar bombas e sinalizadores em direção ao gramado, e alguns chegaram a até mesmo invadir o gramado para agredir os jogadores corintianos.

Um dos invasores tentou dar uma voadora no goleiro Cássio, mas não conseguiu e foi contido pelos seguranças.

Os atletas do Corinthians precisaram descer rapidamente para o vestiário quando a confusão começou.

De acordo com a Polícia Militar, a polícia foi acionada por volta de 00h para uma ocorrência envolvendo torcedores. Um boletim de ocorrência foi registrado de forma eletrônica no 2º DP de Santos.

“O Corinthians lamenta e considera inaceitável a violência sofrida por nossos atletas e comissão técnica nesta quarta-feira (13)”, afirmou o Corinthians, em nota.

“Bombas, invasão de campo e agressão aos nossos jogadores tornaram perigosa a saída de campo, que foi dominada por um clima extremamente hostil”, acrescentou o clube.

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“Passado o susto, todos nossos profissionais estão em segurança. Cobraremos as medidas e punições cabíveis para que cenas como estas não se repitam”, concluiu a nota.

A CNN tenta contato com Secretaria de Segurança Pública para obter detalhes da ocorrência, e com o Santos para comentar o episódio de violência.

O Corinthians se garantiu nas quartas da Copa do Brasil mesmo com uma derrota de 1 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro.

O Timão avançou mesmo com o revés porque, na ida, goleou o Peixe por 4 a 0.

O único gol da partida saiu já aos 21 minutos do segundo tempo em cobrança de pênalti perfeita do atacante Marcos Leonardo.

Fonte: CNN Brasil