Um duplo homicídio ocorrido por volta das 15h deste domingo(21), em Peixoto de Azevedo (690 Km de Cuiabá), chocou a população da cidade, conhecida como A Capital do Ouro.
 
As primeiras informações dão conta de que Inês Gemilaki, o filho dela, o médico Bruno Gemilaki e um terceiro suspeito invadiram uma residência no Bairro Alvorada onde ocorria uma confraternização familiar e efetuaram vários disparos em direção às pessoas que ali se encontravam.
 
Dois homens, aparentemente idosos foram atingidos e acabaram mortos. Uma terceira pessoa, que segundo relatos seria um padre da Paróquia Nossa Senhora Aparecida conseguiu se proteger atrás de um sofá e teria levado um tiro de raspão.
 
Em áudio via WhatsApp,  o religioso disse ter sobrevivido por milagre.
 
Os disparos foram efetuados na presença de crianças.
 
ATENÇÃO! IMAGENS IMPACTANTES DE ASSASSINATOS
 
 
A casa invadida, segundo informações que ainda estão sendo apuradas, pertence a um garimpeiro conhecido como “Nerci Polaco”.
 
As forças de segurança foram acionadas por vizinhos que ouviram os disparos e em pouco tempo as autoridades policiais já tinham em mãos imagens de câmeras de segurança que mostram a ação dos atiradores na residência e em uma loja de conveniência de um posto de abastecimento.
 
Em um dos vídeos é possível ver um grupo de idosos em torno de uma mesa, possivelmente jogando cartas, quando a mulher e o filho chegam atirando.
 
As vítimas não tiveram chances de defesa. Num determinado momento, o vídeo mostra a mulher se aproximando de dois idosos e tentando atirar à queima roupa. No entanto a arma teria falhado por pelo menos três vezes.
 
Após efetuarem os disparos, mãe e filho deixaram o local em uma caminhonete Ford Ranger cor branca.
 
Imagens mostram os suspeitos em uma loja de conveniência
momentos após os assassinatos.
 
Uma das hipóteses sobre a motivação das execuções, envolveria uma casa pertencente ao garimpeiro e que tinha sido locada para a mulher que aparece nos vídeos efetuando os disparos.
 
As informações que passam a ser investigadas, são de que ao deixar o imóvel a mulher teria se recusado a pagar pela reforma da residência, na qual morou por alguns meses. O garimpeiro então,  entrou com uma ação na justiça exigindo o pagamento da reforma e teria obtido êxito na causa. 
 
Importante ressaltar que quanto a suposta motivação, ainda não houve qualquer posicionamento oficial por parte das autoridades policiais.
 
(Estamos atualizando esta notícia.)